Como estudaste nas aulas, a Contabilidade Nacional é o método mais fiável que temos para medir a actividade económica de um país.
Contudo, apresenta algumas limitações, pois há actividades económicas que lhe escapam, ou simplesmente não são registadas pelas entidades oficiais.
Um exemplo dessas limitações é a economia paralela, expressão utilizada para designar aquele conjunto de actividades que, por fragilidade do sistema ou intenção fraudulenta, faz reverter a favor do agente que a pratica uma determinada verba que deveria ser receita fiscal. Em Portugal, estima-se que, entre 1985 e 2005, a economia paralela representasse entre 20% e 23,1% do PIB (In Jornal de Negócios, 24 de Setembro de 2008, http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=332504), correspondente a cerca de 32 mil milhões de euros, montante sobre o qual não incidiu o respectivo imposto.
Outro exemplo de limitações da Contabilidade Nacional são as externalidades (ou "efeitos sobre o exterior"), positivas ou negativas, correspondentes às actividades que têm efeitos negativos ou positivos sobre terceiros, sem que estes tenham possibilidade de os impedir ou exigir uma indemnização - caso lhes acarretem prejuízos ou desvantagens -, nem necessidade de os pagar - caso lhes tragam benefícios que não solicitaram.
O que te propomos com esta actividade é que encontres exemplos (v.g. notícias na comunicação social) de situações concretas que evidenciem as limitações da Contabilidade Nacional, as transcrevas - na parte essencial - na secção de comentários deste post, e que, a propósito da situação que identificaste, elabores um breve comentário. Tenta ser original, não repetindo notícias já colocados, nem repetindo os temas mais frequentemente explorados por outros colegas. Não te esqueças de indicar a tua fonte e, se possível, o respectivo url. Deves apresentar a tua resposta até ao dia 3 de Dezembro de 2010.
Bom trabalho!