quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Visita de estudo às instalações da DELPHI, em Braga

O subdepartamento de Economia do Externato Carvalho Araújo vai realizar, no próximo dia 16 de Dezembro, quarta-feira, uma visita de estudo às instalações da "Delphi", em Braga.
Esta visita de estudo tem como destinatários os alunos do 10º e do 11º ano de Economia A do Ensino Secundário Regular, e tem como enquadramento disciplinar / curricular as Unidades Didácticas 3 – A produção de bens e serviços e 7 - Poupança e Investimento, no que respeita aos alunos do 10º ano, e as Unidades Didácticas 8 – Os agentes económicos e o circuito económico, 9 - Contabilidade Nacional e 10 – As relações económicas com o Resto do Mundo, no que respeita ao 11º ano.
Os objectivos desta visita de estudo são:
  • Relacionar a actividade económica desenvolvida na empresa com as funções exercidas pelo agente económico Empresas Não Financeiras
  • Identificar e distinguir capital fixo e capital circulante, bens duradouros e bens não duradouros, especialização e divisão do trabalho conducente a economias de escala
  • Identificar e caracterizar o sector institucional em que a empresa se inscreve
  • Identificar os ramos de actividade em que a empresa se insere
  • Avaliar a importância / contributo da empresa para o PIB português
  • Reconhecer a importância / contributo da empresa para o comércio externo português de mercadorias
  • Compreender a importância / contributo da empresa para o saldo da Balança de Mercadorias portuguesa
  • Integrar a produção da empresa no conceito de estrutura sectorial e geográfica das exportações
  • Reconhecer a importância do Investimento Directo Estrangeiro para a economia portuguesa
  • Mobilizar conceitos económicos fundamentais para interpretar a realidade económica portuguesa
  • Aplicar conceitos económicos e promover a sua compreensão, integrando-os no contexto da visita de estudo

Os Professores responsáveis pela visita de estudo são a Prof. Ida Tiago (11º ano) e o Prof. Luís Machado (10º ano), que serão também os acompanhantes dos alunos, com a colaboração do Prof. João Tiago.

PROGRAMA DA VISISTA:
10h00: Concentração dos alunos junto ao portão do Externato
10h15: Partida de autocarro
10h30/11h00: Recepção dos alunos e apresentação da empresa
11h00/11h30: Apresentação pelo Director Financeiro
11h30: Visita ao processo produtivo
12h30: Fim da visita
12h45: Chegada prevista ao Externato

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

2. Portugal foi a terceira economia da União Europeia que mais cresceu no 3º trimestre de 2009

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou, no dia 13 de Novembro de 2009, uma Estimativa Rápida do Produto Interno Bruto (PIB) que apontava para uma diminuição de 2,4% em volume no 3º trimestre de 2009 face ao período homólogo, ou seja, o PIB português neste 3º trimestre de 2009 caíu 2,4% face ao mesmo trimestre de 2008. No entanto, e comparando com o 2º trimestre do corrente ano de 2009, o mesmo relatório concluiu que o PIB terá aumentado 0,9%, tendo sido o terceiro país da União Europeia cuja economia mais cresceu. Este aumento em relação ao trimestre precedente resulta, essencialmente, de um aumento das nossas exportações face ao período anterior.


Tarefa


Considerando estes dados, faz uma pesquisa na internet para os aprofundar e analisar, e elabora um comentário com as conclusões a que chegaste. Para o efeito, poderás consultar o INE, notícias e artigos de opinião publicados na imprensa (por exemplo, em http://www.ine.pt/, http://economico.sapo.pt/noticias/cat/economia_7.html, http://economia.publico.clix.pt/, http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1419659).
Esse comentário deve ser elaborado e publicado aqui até ao dia 8 de Dezembro. Bom trabalho.

domingo, 15 de novembro de 2009

1. Limitações da Contabilidade Nacional - Contrafacção

Da Louis Vuitton ao Iphone: Verdadeiro ou falso, eis a questão? Há um mundo paralelo de imitação onde tudo o que importa é ser barato mas parecer caro. Até já há iPhones falsificados.

Contrafacção aos molhos: roupa, calçado, telemóveis, relógios, brinquedos, CD, malas, tabaco, óculos de sol - há de tudo em versão de imitação pelas feiras e até mesmo lojas de Portugal. Em 2008 foram apreendidos, só nas alfândegas, 511 mil artigos contrafeitos num valor total superior a 5 milhões de euros. E isto é apenas a ponta do icebergue.
Os produtos que se encontram nas feiras e, por vezes, em lojas, podem ser feitos em Portugal ou entrar no território por via ilícita. A contrafacção que é importada vem sobretudo dos países da Ásia, como a China (maior exportador para a UE), o Taiwan (Formosa), a Índia ou o Bangladesh; mas também do Médio Oriente e da América do Sul.
Portugal é também um país produtor de contrafacção, sobretudo no Norte. O destino destas mercadorias na maioria do sector têxtil é Espanha, França e Inglaterra. A livre circulação de mercadorias no mercado comunitário aumenta a dificuldade em apreender estes artigos. Segundo os dados da União de Marcas, Felgueiras é apontada como produtora de sapatos falsos; em Braga e Barcelos, há fábricas de artigos têxteis; em Mondim de Basto emerge a produção de meias falsas.

Se nas feiras os consumidores estão conscientes de que a maior parte dos artigos de marca são roubados ou falsos, este facto já não se verifica com as compras na Internet, onde muitas vezes é pouco clara a autenticidade dos produtos para venda. O que parece ser mais alarmante é que a maior parte dos artigos comprados na Internet são medicamentos, onde o Viagra surge em primeiro lugar, 49 por cento das 28 mil apreensões.

Hoje em dia, a contrafacção é cada vez mais um negócio global, que envolve grandes estruturas produtivas e com meandros muitas vezes ligados ao crime organizado, nomeadamente ao tráfico de drogas e ao terrorismo. Além das marcas, os Estados também saem prejudicados. Porque quem vende contrafacção não paga impostos. Em seis anos (2000-2006) o Estado português perdeu 40 milhões de euros em IVA devido à contrafacção.

Falsificação em números
- 178,9 milhões de artigos contrafeitos foram apreendidos nas fronteiras da UE em 2008;
- 150 é o número de países com PIB inferior aos lucros da contrafacção ao nível mundial;
- €40 milhões em IVA perdeu Portugal em seis anos devido à contrafacção;
- 5% a 10% da contrafacção é apreendida na UE;
- 3,5 milhões de peças falsas apreendidas em oito anos pela União de Marcas (UdM) - PepeJeans, Umbro, Adidas, Nike, Dockers, Lacoste, Reebok, Levi's, Puma, Tommy Hilfiger -, o que corresponde a €245 milhões não sujeitos a impostos;
- 4600 processos judiciais relativos à contrafacção em tribunal com as marcas da UdM;
- 511 mil artigos contrafeitos apreendidos nas alfândegas portuguesas em 2008, num valor total superior a €5 milhões;
- €2 milhões é o valor dos produtos contrafeitos apreendidos no 1º trimestre de 2009 só pela alfândega marítima de Lisboa;
- 330 mil peças contrafeitas apreendidas em feiras e lojas no 1º semestre de 2009 pela ASAE;
- 200 mil postos de trabalho em todo o mundo são afectados pela contrafacção todos os anos, metade dos quais na Europa.

Este texto é um extracto adaptado de um artigo publicado no jornal "Expresso" em 21 de Outubro de 2009. O artigo completo pode ser lido em http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/542750.


Tarefa


Tendo em conta o que estudaste nas aulas sobre as limitações da Contabilidade Nacional, redige um pequeno comentário ao artigo aqui transcrito, até 30 de Novembro de 2009. Os alunos do Ensino Regular poderão publicar o seu comentário até ao dia 8 de Dezembro.
Podes também procurar outros artigos da imprensa sobre este tema e indicar aqui os respectivos links.